quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Um baita ano!

    2015 foi um ano de contrastes. Em termos de Brasil e mundo a situação estava complicada: economia instável, política confusa, violência, atentados, crimes ambientais. Até a Natureza parecia enfurecida, resultando em muitos desastres naturais. Sim, foi difícil.

    Mas, sobrevivemos. E, ao fazer um balanço pessoal do último ano, preciso ser sincera e dizer: apesar de tudo o que escrevi aí em cima, foi um grande ano para mim. Realmente, não posso reclamar de nada, especialmente em termos de ano letivo.

    Talvez tenha sido o ano em que cursei as melhores disciplinas. Ano em que solidifiquei várias amizades. Quando me impus frente a uma situação acadêmica desagradável. De professores ótimos e de várias conclusões. 2015 foi o ano em que senti que, sendo estudante universitária, a UFRGS é a minha casa.

    Para ilustrar, vamos aos dados:


    Nesse quadro, estão todas as disciplinas que cursei, com os respectivos conceitos e créditos obtidos. Claro que houve stress e deu o trabalho de sempre, mas valeu a pena cada tarefa, cada seminário, leitura, cada hora de estudo em preparação para as provas. Sem demagogias nem falsidade, declaro: eu amo o meu curso!

    Na lista dessas cadeiras, eu tenho minhas queridinhas, né?! Aquelas em que não tive preguiça de ir para a aula e nas quais todas as atividades não eram meras tarefas, mas um grande prazer. Seguem abaixo:

Tradução do Inglês IV - professora Valeria Brisolara

    No começo do curso, havia uma área da Tradução que eu julgava não ser capaz de atuar: a tradução literária. Nessa disciplina, acabei derrubando essa barreira e, o mais bacana de tudo, me identifiquei plenamente com esse tipo de trabalho. Tive a oportunidade de traduzir grandes autores como Edgar Allan Poe, Ernest Hemingway e Steven Millhauser. A profe, essa acho que dispensa comentários...rs! Já havia feito outras disciplinas com ela e só posso dizer que foi ótima como sempre. 

Literatura Inglesa II - professora Sandra Maggio

    Outro caso de amor literário...rs! Aulas dinâmicas e professora nota 10 que apresenta todo o background sócio-cultural em que as obras foram escritas. E os livros? Até a minha bronquinha com a Jane Austen acabou, pois fizemos as pazes através de Pride and Prejudice. A lista de leituras foi toda incrível, livros em que mergulhei totalmente, daqueles de sofrer junto, se emocionar com os personagens. Vimos Jane Eyre (o melhor, minha paixão), Wuthering Heights, The importance of being Earnest (Wilde, seu lindo) e outros. Também vimos a vida e a obra de outras mulheres incríveis, como a poetisa Elizabeth Barret Browning (minha velha conhecida) e Mary Shelley, cuja vida é um romance tão grandioso quanto sua obra mais famosa, Frankenstein. Esta disciplina, certamente, será uma das melhores lembranças que levarei do curso de Letras.

Explorando o Universo: dos quarks aos quasares - diversos professores

    Desde o primeiro semestre na Letras eu pretendia pegar essa cadeira. O problema era que sempre colidia com horários de outras e, sendo Explorando eletiva, minha prioridade foram as obrigatórias. Dessa vez, porém, tudo se arranjou e consegui! Não vou falar muito aqui porque essa disciplina merece um post só dela, mas posso dizer: foi incrível! Eu amo Astronomia, então já tinha boas expectativas, e essas só se confirmaram ao longo do semestre. Muitas coisas eu já sabia, e muitas e muitas outras eu aprendi. Cada aula me fazia viajar através de imagens espetaculares e dados impressionantes. Destaque para o excelente time de professores e para a aula prática de observação.

Estágio supervisionado de tradução do Inglês I - professora Valeria Brisolara

    E, chegamos ao primeiro estágio do curso! Como em 2015 minha estrela acadêmica estava brilhando, tive como orientadora ela, professora Valeria! Ainda fruto dessa sorte, pude escolher trabalhar com tradução literária, traduzindo contos de dois autores maravilhosos: o mestre do suspense Stephen King e o premiado Steven Millhauser. Também quero fazer um post só sobre essa disciplina e estas traduções, mas já adianto: me apaixonei mais ainda pela tradução literária e me encantei com a obra de Millhauser, que está vivo e produzindo. Ainda quero ler e traduzir mais trabalhos desse autor. Que técnica e que texto, fiquei fã do velhinho! Vida longa a ele!

    Sei que costumo escrever sobre as disciplinas individualmente. Mas, dessa vez, como estou com tudo muito atrasado em termos de postagens aqui no blog, decidi fazer diferente e criar um ranking do tipo As Melhores do Ano. Talvez, em outro momento, eu escreva sobre as outras que estão lá no quadrinho, mas não prometo. Afinal, quem promete mesmo é esse 2016. Se tudo der certo (e há de dar), em breve chegaremos ao fim dessa estrada e à tão esperada F O R M A T U R A!

    Até o próximo post! ;)

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