quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Música Erudita e Literatura

    Confesso que música erudita (ou clássica) não é o meu forte. Não que eu não aprecie; gosto muito, já senti vontade de tocar algum instrumento e, quando possível, vamos aos concertos da OSPA. É que me falta o conhecimento profundo do assunto, mesmo. Mas, lendo as obras de dois autores que admiro muito, percebi como a música teve influência em suas vidas e livros. Um deles é o Érico Veríssimo, o escritor que, por assim dizer, me iniciou na leitura séria, na leitura das grandes obras. E o outro é o Charles Bukowski, de quem já falei aqui no blog.

    Principalmente na obra do Érico, diversos personagens desenvolvem suas estórias com uma obra clássica ao fundo. Assim, vi Noel tentando fugir da realidade ao som de Debussy, Floriano fechado na “água-furtada” ouvindo Beethoven, Dr. Rodrigo Cambará lembrando de Tony Weber com o “Revêrie” de Schumann. Da mesma forma, Henry Chinaski procurava por Mahler e Mozart nas estações de rádio; segundo ele, vinho e boa música o ajudavam a datilografar suas estórias.

    Se estes dois autores me trouxeram grandes leituras, quem me iniciou no mundo da música erudita foi o Alexandre, que é um grande apreciador desse gênero. Além de ter muito material relativo ao assunto (livros, CD´s) toca piano, se aventura no violino e estuda flauta transversa. Muitas vezes, relendo algum livro destes escritores, era mencionada determinada sinfonia. E lá ia eu pedir para que ele colocasse a música para eu escutar. Isso foi muito positivo, pois associou algo de que eu gosto demais – a Literatura -  às belas músicas clássicas. Sem falar que ficou muito mais interessante criar o cenário mental das estórias sabendo qual é a música que está tocando. Eu fui bem sucinta no post, mas na obra toda do Érico Veríssimo são citados diversos compositores, sinfonias, concertos, óperas e cantores famosos como Enrico Caruso.
   
    Para terminar, aí está um vídeo com o "Revêrie" (ou Träumerei), de Schumann - a música citada como, digamos, tema do romance trágico que está em "O Retrato II" de  "O Tempo e o Vento"



    Belíssima! Bravo!
    E, claro: obrigada, Xande! :)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Star Wars e a Filosofia

    Da mesma forma que me empenhei em buscar pelas livrarias do país a biografia  esgotada de Charles Bukowski, agora vou em busca deste livro bem interessante (e também esgotado) que une o universo de Star Wars - filme do qual sou fã de carteirinha - à Filosofia, uma área  em estou me aventurando e que é muito bacana de estudar. 
    Abaixo, um pouquinho da história da saga e da relação desta com a Filosofia:

    A Força está em desequilíbrio. Anakin Skywalker, o Escolhido para restaurar o Lado Bom da Força passou para o Lado Negro e agora serve ao imperador Palpatine, que antes era apenas senador de Naboo. Yoda, um anão verde inofensivo, enrugado e vestindo farrapos, é o mestre Jedi que treina Luke - filho de Darth Vader - para se tornar o mais poderoso cavaleiro Jedi e, finalmente, trazer à República Galáctica o equilíbrio da Força, que "é um campo de energia criado por todas as coisas vivas", ensina Obi-Wan Kenobi, mas não convence Han Solo, um contrabandista incrédulo que salva a princesa Leia para receber uma recompensa.
    O universo dos filmes da série Guerra nas Estrelas é muito complexo, repleto de questões humanas, sociais e políticas que são muito mais profundas do que aparentam ser e influem em nossa galáxia também nos dias de hoje.

    A fim de discutir aspectos de algumas situações e dos principais personagens da série, Jason T. Eberl, Kevin S. Decker e mais 15 estudiosos de Filosofia - fundamentados em pensadores como Platão, Aristóteles, Heidegger, Hegel, William Clifford e outros - tentam desvendar parte dos grandes mistérios que rondam o filme.

    Exercemos realmente o livre-arbítrio, ou temos o destino já traçado? O medo é capaz de nos levar ao caminho do mal? A lavagem cerebral é eticamente saudável? Existe uma Força todo-poderosa controlando tudo? Para que serve a guerra? Se máquinas pensassem, estaríamos aqui? O Bem existiria sem o Mal?

    "Guerra nas Estrelas e a Filosofia" é uma preciosa releitura de toda uma saga que fascina gerações.

    Que a Força esteja com você!

domingo, 2 de outubro de 2011

30/09 - Dia Internacional da Tradução

    Sexta-feira, 30 de setembro, foi comemorado o Dia Internacional da Tradução. O post está atrasado, mas quem tem vida acadêmica nem sempre consegue ter tempo livre quando deseja. Portanto, hoje transcrevo um texto que explica a origem do dia:

St. Jerome in his hard work...
"O Dia Internacional da Tradução é uma efeméride profissional de tradutores e intérpretes. Celebra-se cada ano em 30 de Setembro, dia em que faleceu, em 419 ou 420, São Jerônimo, conhecido como tradutor da Bíblia do grego antigo e do hebraico para o latim (a Vulgata), autor de importantes textos sobre a arte de traduzir e, portanto, considerado tradicionalmente o santo padroeiro dos tradutores. A ideia de comemorar oficialmente o Dia Internacional da Tradução foi proposta em 1991 pela Federação Internacional de Tradutores (FIT). Tem como objetivo mostrar a solidariedade da comunidade de tradutores em todo o mundo num esforço para promover internacionalmente a sua profissão, a importância da qual na vida de toda a Humanidade é, desde os tempos da destruição da Torre de Babel, enorme, embora quase imperceptível. A popularidade do Dia Internacional da Tradução, uma oportunidade para manifestar o orgulho de uma profissão cada vez mais imprescindível na era de progressiva globalização, continua a crescer de ano para ano."



    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Tradu%C3%A7%C3%A3o

    Bacana, não? Então, parabéns atrasados a todos os estudantes e profissionais de Tradução!