Victor Hugo - que também escreveu "Notre Dame de Paris", onde temos a história do famoso e infeliz sineiro corcunda - lançou este livro no ano de 1862, simultaneamente em diversas cidades - entre elas no Rio de Janeiro. Na capital francesa, em um único dia, foram vendidos sete mil exemplares! Fico imaginando a cena: a expectativa dos leitores, o livro chegando ao comércio e... o pessoal enlouquecido, ávido para conseguir um exemplar!
Segundo a Wikipedia:
"A história passa-se na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832. Daqui resulta, por cinco volumes, a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão dar seus nomes para os diferentes volumes do romance, testemunhando a miséria deste século, a pobreza miserável de: Fantine, Cosette, Marius, mas também Thénardier (incluindo Éponine e Gavroche) e o inspetor Javert."
Ainda tenho lá em casa a versão condensada. Porém, nem preciso dizer que agora quero o livro completo! :)
Bem, o fato é que – mesmo o
musical não sendo meu gênero preferido de filme - assisti, há algum tempinho, à
produção dirigida por Tom Hooper. Saí do cinema de queixo caído! E, pelo que
pude perceber esta opinião foi consenso entre os amigos/colegas/conhecidos que
assistiram também. A cena inicial - em que Jean Valjean /Hugh
Jackman está cumprindo pena de trabalhos forçados nas galés - já faz o espectador grudar na cadeira: o coro masculino, a letra da música, o mar revolto e os homens fazendo um esforço pesado e conjunto impressiona demais. O filme inteiro é excelente, mas há cenas especiais. E uma delas, talvez a mais esperada, é aquela em que a sofrida personagem Fantine - interpretada com maestria por Anne Hathaway - canta "I dreamed a dream". Tenho certeza que muito marmanjo durão ficou com um nó na garganta nesse momento, pois a cena além de triste é linda demais. Outra momento marcante é quando os manifestantes parisienses - sobretudo jovens - entoam a canção de protesto (que vou ficar devendo o nome). A pequena parte divertida, mas nem por isso menos importante, do filme fica por conta da cena na estalagem dos Thénardier, interpretados pelos ótimos Helena Boham Carter e Sacha Baron Cohen. Aliás, a escolha do elenco foi perfeita: não há um personagem "fora de lugar", todos parecem ter saído do próprio livro do autor francês.
Diferente de algumas adaptações em que o cinema consegue destruir o livro, esta versão faz jus ao talento de Victor Hugo. Particularmente, prefiro sempre ler o livro antes de assistir ao filme. Gosto de imaginar os personagens, seus rostos e vozes. Quando ocorre o contrário - como em Game of Thrones e O Senhor dos Anéis - parece que este prazer se perde um pouquinho...
De qualquer forma, recomendo demais "Les Misérables", tanto o livro quanto o filme. E tenho certeza de que, quem teve a oportunidade de assistir no cinema, vai lembrar sempre com emoção deste grande clássico.
Diferente de algumas adaptações em que o cinema consegue destruir o livro, esta versão faz jus ao talento de Victor Hugo. Particularmente, prefiro sempre ler o livro antes de assistir ao filme. Gosto de imaginar os personagens, seus rostos e vozes. Quando ocorre o contrário - como em Game of Thrones e O Senhor dos Anéis - parece que este prazer se perde um pouquinho...
De qualquer forma, recomendo demais "Les Misérables", tanto o livro quanto o filme. E tenho certeza de que, quem teve a oportunidade de assistir no cinema, vai lembrar sempre com emoção deste grande clássico.
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